Já é consenso na maioria das usinas sucroalcooleiras que os CRJs (cabeçotes rotativos de jatos) são a solução mais eficiente para o controle das colônias microbiológicas que se desenvolvem nas dornas de fermentação devido à remoção por impacto que, entre outros benefícios, vai proporcionar um CIP com muita economia de químicos, redução drástica dos tempos de limpeza e economia de água.
No entanto, o ponto mais crítico acerca dos benefícios dos CRJs para limpeza de dornas de fermentação é a remoção das sujidades no terço superior desses ambientes, local onde não há presença do mosto e consequentemente apresenta-se como área mais crítica para aplicação dos químicos para controle das colônias de bactérias.
Hoje, entretanto, diante da consolidação da tecnologia dos CRJs na maioria das usinas sucroalcooleiras, a manutenção da performance desses jatos torna-se um novo desafio uma vez que sua queda vai afetar principalmente as áreas periféricas, no caso o terceiro terço da dorna que requer cuidado especial.
O desdobramento desse cenário é o maior consumo de antibióticos, ou seja, mais custos, mesmo depois de ter-se investido consideráveis recursos na aplicação de tecnologias que teoricamente deveriam eliminar o problema de uma vez por todas.
A tendência diante de tais impeditivos é pela busca de tecnologias que apresentem maior confiabilidade e facilitem a manutenção para aumentar o tempo médio entre falhas (MTBF), para que se garanta uma performance dentro do aceitável até o momento mais adequado para paradas do processo.
Nesse sentido, hoje pode-se observar inovações que vêm se destacando nesse cenário, sendo uma delas a linha de cabeçotes rotativos de jato com acionamento magnético, cujo sistema de sincronismo fica externo ao tanque.
Esse tipo de acionamento externo traz duas vantagens principais, sendo a primeira o fato de o fluido de limpeza não entrar em contato com o sistema de redução de velocidade, eliminando o risco de travamento ou mal funcionamento por impurezas no fluido.