Em processos de circulação de óleo térmico, com frequência encontramos empresas que optaram por bombas com gaxetas a fim de evitar um custo inicialmente maior das bombas com selo mecânico. Mesmo sabendo que haverá vazamento pela gaxeta, muitos optam por este sistema de vedação do eixo devido ao baixo custo delas, facilidade de manutenção e previsibilidade de MTBF e do vazamento.
Acontece que este cenário geralmente é resultado da carência de informação, lidamos diariamente com um público de manutenção e produção encurralado por este paradigma. Algumas empresas já comprovaram que é possível sim transferir óleo térmico com bombas de selo mecânico sem que haja a queima desse, visto que hoje existe tecnologia para transferência de óleo térmico onde a temperatura na área de selagem é extremamente reduzido em comparação à temperatura da câmara de bombeamento.
As gaxetas vazam de duas formas: Vapor e gotas. Usuários do equipamento acreditam recuperar o óleo posicionando um coletor abaixo para receber as gotas que vazam, mas esquecem-se que apenas ⅓ pode ser visto já que o restante sai em vapor, impossibilitando a recuperação.
Baseando-se em um caso da indústria alimentícia, o óleo especializado para o processo sanitário alimentício custa cerca de R$100,00 o litro. Pensando que a cada minuto a gaxeta vaza 3 gotas e evapora 7 teremos 10 gotas por minuto, que serão 600 gotas por hora e consequentemente 14.400 por dia. Considerando que 15.600 gotas equivalem aproximadamente a 1L, serão em 365 dias R$36.500,00 literalmente perdidos. Ou seja, o vazamento por gaxetas considerado insignificante por muitos gera um desperdício constante, o que por sua vez resulta em prejuízos financeiros consideráveis a empresa.
Outros custos aparentemente irrisórios como o da água para resfriamento e da energia perdida com este resfriamento podem também dependendo da situação ser até maior que o da perda de Óleo Térmico mencionado acima.
Além disso, a exposição de óleo térmico gera outros problemas, como por exemplo ameaça ao CIP. O vazamento em gotas de forma contínua causado pelas gaxetas, faz com que o óleo sobre o chão seja fator reprovador de limpeza no local.
Há também a condição da temperatura do óleo, esse aliás, que em alguns casos é inflamável. É necessário considerar que todo o processo está sendo monitorado por funcionários e o fluido opera em altas temperaturas, o que significa perigo não só para as pessoas mas também riscos de acidentes para a planta. Essa não conformidade quando identificada pode causar multas e até a interdição do local pela vigilância sanitária.
Não arrisque, escolha certo! Invista em um equipamento de qualidade e garanta um processo seguro, tranquilo e sem desperdícios.