As operações de produção higiênicas nas indústrias de alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos apresentam inúmeras áreas nas quais a recuperação de produto pode ser otimizada.
Há lucro, há dinheiro em seus dutos e é possível recuperá-lo. O desperdício de alguns dos produtos mais caros da indústria manufatureira, presos aos tanques e tubulações, afeta drasticamente a rentabilidade dos fabricantes de alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos. Para se ter uma ideia do prejuízo em números, a McKinsey Quarterly Food Waste Alliance informou que, anualmente, mais de US$ 120 bilhões em produtos vão para o lixo no mundo todo.
O prejuízo é dobrado quando resquícios das matérias ficam presos às linhas de abastecimento. Isto é, além do desperdício de parte dos fluidos caros, o investimento em um sistema eficaz de limpeza é custoso. Vale ressaltar que a prática constantemente adotada de utilizar água para empurrar os produtos pelas tubulações gera outro tipo de problema: na área de descarga, a água precisa alcançar certo nível de pureza, isto é, o processo é dificultado quando existe parte de determinado produto na composição.
Ou seja, o investimento em soluções que ofereçam uma capacidade de redução significativa do desperdício é menor quando comparado aos gastos para recuperar, isso quando é possível, parte do produto e higienizar as linhas.